Mpox é uma doença infecciosa causada por um vírus da família do vírus da varíola (já erradicada), o Orthopoxvirus. A transmissão acontece pelo contato com pessoas infectadas ou materiais contaminados pelo vírus.
A doença é caracterizada pelas lesões na pele, mucosas e órgãos internos.
Segundo a OMS, a transmissão de Mpox pode ocorrer por meio do contato direto com a pele infectada ou outras lesões, como na boca ou nos órgãos genitais.
Também pode ocorrer a transmissão por animais infectados para humanos não infectados. Nesse caso, a transmissão pode ocorrer por meio de mordidas ou arranhões de animais ou contato com seus fluídos contaminados.
Os sintomas incluem, principalmente, lesões de pele, na forma de pústulas. Elas acometem as áreas genitais e perianais, pela transmissão sexual, mas pode acometer qualquer parte da pele, mucosas e órgãos internos.
As lesões na pele podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. Geralmente, elas começam a aparecer de um a três dias após o início da febre, mas, às vezes, podem aparecer antes da febre.
As erupções tendem a se concentrar no rosto, nas palmas das mãos e plantas dos pés, mas podem aparecer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, órgãos genitais e no ânus.
Outros sinais também podem indicar a contração da doença, como febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. Segundo o Ministério da Saúde, o intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos primeiros sintomas da MPOX é quase sempre de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
A nova variante em questão é a clado 1B, um subtipo do clado 1, a forma mais transmissível e mais letal da doença. Esse clado é endêmico na República Democrática do Congo e é responsável pelo surto atual. Já o clado 2 foi responsável pelo surto global que começou em 2022, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.
O tratamento da Mpox consiste em um suporte clínico para aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e evitar sequelas. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde os sintomas dos casos leves e moderados da doença costumam desaparecer espontaneamente, sem necessidade de tratamento.
As erupções cutâneas causadas pela Mpox devem, segundo a agência de saúde, secar naturalmente ou com um curativo úmido as protegendo. Além disso, produtos como enxaguantes bucais e colírios que contenham cortisona devem ser evitados pelos infectados.
Sim. O antiviral Tecovirimat, desenvolvido primeiramente para a varíola comum, foi licenciado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para a Mpoxem 2022, com base em dados de estudos em animais e humanos.
No Brasil, em 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a dispensa de registro para o Ministério da Saúde importar e utilizar o medicamento.
Sim. Segundo o Ministério da Saúde, a imunização antes da exposição ao vírus está priorizando pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença. Entre eles estão homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais com idade igual ou superior a 18 anos que vivem com o vírus HIV.
Além deles, funcionários de laboratórios que trabalham diretamente com microrganismo e têm entre 18 a 49 anos. A vacinação também prioriza pessoas que já tiveram contatos (classificados pela OMS como de alto ou médio risco) com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox.
Segundo o Ministério da Saúde as principais formas de prevenção é evitar contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença e lavar regularmente as mãos com água e sabão.
Pessoas infectadas devem cumprir isolamento social, que inclui não compartilhar materiais e objetos de uso pessoal, como toalhas, escovas, lençóis e roupas.
Segundo o Ministério da Saúde o diagnóstico da Mpox é realizado de forma laboratorial, por teste molecular (qPCR) ou sequenciamento genético. O teste para diagnóstico laboratorial será realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra a ser analisada será coletada, preferencialmente, da secreção das lesões. Quando as lesões já estão secas, o material encaminhado são as crostas das lesões.
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Ministério da Saúde: www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/mpox
O Globo: www.oglobo.globo.com/saude/noticia/2024/08/18/mpox-nova-cepa-e-ate-10-vezes-mais-letal-entenda.ghtml
G1: www.g1.globo.com/saude/noticia/2024/08/19/infograficos-explicam-como-e-o-virus-da-mpox-um-dos-maiores-e-mais-resistentes-virus-de-dna.ghtml
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